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Justiça dos EUA adia julgamento de Donald Trump por conspiração nas eleições de 2020

O julgamento estava inicialmente marcado para março de 2024. Nova data não foi anunciada. O ex-presidente responderá por quatro acusações de conspiração. A invasão do Congresso americano, em 6 em janeiro de 2021, fez parte das tentativas de alterar o resultado das urnas.

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A Justiça dos Estados Unidos adiou formalmente nesta sexta-feira (2), o julgamento do ex-presidente Donald Trump sobre as acusações de que ele buscou reverter os resultados das eleições de 2020. O julgamento estava programado para começar em março e está sem nova data.

O adiamento, decidido pela juíza Tanya Chutkan, já era esperado e decorre de um recurso apresentado pela defesa de Trump alegando que o ex-presidente teria imunidade contra processos por ações oficiais tomadas durante seu mandato presidencial. Uma nova data de julgamento não foi estabelecida e a juíza afirmou que aguardará o retorno do caso ao seu tribunal.

O caso é um dos quatro processos pelos quais Trump responde na Justiça. Ele foi o primeiro ex-presidente dos EUA a se tornar réu. O processo na corte federal em Washington está parado desde dezembro, enquanto Trump busca a apelação.

A Corte de Apelações dos EUA para o Circuito do Distrito de Columbia ouviu argumentos sobre a alegação de imunidade de Trump em 9 de janeiro, mas ainda não emitiu sua decisão.

Trump é acusado formalmente de participar de três conspirações para cometer crimes:

Conspiração para fraudar os Estados Unidos;
Conspiração para obstruir um procedimento oficial;
Conspiração contra os direitos dos americanos.
Ele também responderá a um quarto crime, mas, diferentemente dos outros, não foi como participante de uma conspiração

Obstrução ou tentativa de obstrução de um procedimento oficial.
Trump, que está próximo da indicação presidencial pelo Partido Republicano, se declarou inocente de quatro acusações de crime grave, alegando uma conspiração multifacetada para usar alegações falsas de fraude eleitoral a fim de reverter sua derrota para o democrata Joe Biden em 2020.

Fonte: G1.com

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