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Vereadores: Guerra infinita

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O regresso do vereador Marcony Allisson (PP) de maneira um tanto quanto inesperada às fileiras da Câmara de Vereadores, abriu uma debate entre seus pares que promete render nas próximas semanas. E nesse jogo do poder, está uma "joia do infinito" muito cobiçada: a presidência da CMF. A eleição que acontece apenas em junho movimenta o xadrez político dentro da base aliada do prefeito Joel Rodrigues. Afinal, em ano de eleição, ter o poder de pautar as matérias que serão votadas da Casa do Povo "num estalar de dedos" pode render muitos frutos se conduzido da melhor maneira. Na situação, alguns nomes já se movimentam. O Oxen elenca aqui os vereadores e suas motivações:

- Joab Curvina, atual presidente da CMF, ele tem a legitimidade de concorrer à reeleição. Tem perfil conciliador, além de ser considerado fiel ao grupo joelistico;
- Marcony Allison, retorna ao plenário com o discurso na ponta da língua: já deu sua contribuição como secretário, agora é a vez de conhecerem o parlamentar. Conhece e estuda o regimento interno;
- Dessim Almeida, apesar de jovem tem experiência no legislativo e sabendo compor alianças pode surpreender. Conhece o regimento interno e preside a Comissão de Redação e Justiça, a mais importante da Casa.
- Daguia do Edgar, é a mais experiente do grupo, conhece o regimento interno e leva consigo a representatividade da mulher na política em uma câmara majoritariamente masculina. Seria uma coroação para sua carreira política.
- Eneas Maia tem postura independente e em temas delicados não se furta de apresentar opinião contrária. Isso mostra firmeza e convicção. Mas quando ouve o chamado, não hesita em defender os interesses da gestão.
- Ancelmo Jorge, é vereador em primeiro mandato, mas tem experiência administrativa e foi um dos mais votados. Ancelmo não tem medo de defender as pautas do governistas. Sabendo construir, pode agradar gregos e troianos.
- David Oka tem livre trânsito na situação e oposição. Essa característica ajuda na discussão de pautas menos populistas e pode abrir caminho para um diálogo salutar entre os grupos.

Essa promete ser uma disputar digna de cinema, não é mesmo? As poltronas serão as cadeiras do plenário da Câmara, mas a pergunta central é: quem vai ganhar, essa guerra infinita?

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