Em uma semana, o município de Aroazes (a 219 km de Teresina) registrou um aumento de mais de 80% no número de mortes em decorrência da Covid-19. Foram cinco, aumentando a conta para 11 óbitos pela doença. Para alertar a população, a Prefeitura do município divulgou um vídeo, nas redes sociais, e pede que a população evite aglomeração.
O vídeo mostra que o Piauí enfrenta um novo pico da pandemia e tem registrado alto número de positivados e óbitos pelo coronavírus. A taxa de ocupação em alguns hospitais para leitos de UTI já chega em 100%. E conta a história da professora Raimunda Pereira que perdeu o irmão. "Eu nunca pensei que eu pudesse sofrer tanto com a perda dele", afirma.
Para evitar um colapso na rede pública, o prefeito de Aroazes, pede que a população continue respeitando as medidas restritivas e os protocolos higiênicos no combate ao vírus.
“A pandemia ainda não acabou. Infelizmente, estamos enfrentando um crescente número de casos e óbitos da doença em nosso município. Por isso, peço encarecidamente para que evitem aglomerações. Use máscara de proteção, álcool em gel e aos que puderem, fiquem em casa. Precisamos da ajuda de todos para vencer esse inimigo invisível”, declara Manoel Portela (PTB), prefeito de Aroazes.
Até sexta-feira (12), Aroazes já havia contabilizado 350 casos confirmados e 11 mortes em decorrência da Covid-19. O município possui cerca de 5.800 habitantes, segundo estimativa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) para o ano passado.
O município segue as determinações impostas pelo Decreto Estadual editado no dia 03 de março com validade até a próxima segunda-feira(15).
Em Teresina, o Comitê de Operações Emergenciais de Combate a Covid-19 (COE) recomendou que a Prefeitura adote medidas mais duras, como bloqueio total (lockdown) ou distanciamento social ampliado, para evitar o colapso no sistema de saúde, com manuntenção apenas dos serviços essenciais.
De acordo com o COE, a epidemia de Covid-19 em Teresina está em fase de “aceleração descontrolada”, com situação de vulnerabilidade elevada, com risco “muito elevado”, com chance iminente de colapso para um caos no atendimento a pacientes internados em hospitais. As recomendações foram encaminhadas à Fundação Municipal de Saúde (FMS).
Fonte: https://cidadeverde.com/
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