RSS
  Whatsapp

Fiscalização identifica festas carnavalescas e aglomerações no Piauí

Compartilhar

 

Mesmo com a proibição quanto à realização de qualquer tipo de festas e eventos de Carnaval no Piauí, diversas situações de infrações foram presenciadas em diversos municípios na noite do último sábado (26), início do que seria o período carnavalesco em situações de normalidade. Apesar de não apresentar números ao Cidadeverde.com, a Diretoria Estadual de Vigilância Sanitária (Divisa) confirmou as ocorrências.

“Estão sendo identificadas algumas situações de eventos e festas, o que já esperávamos mesmo. Em relação à desobediência, isso sempre acontece [...] tem ocorrido festas e aglomerações, inclusive situações em que nem podemos adentrar, que são ambientes familiares. Só podemos agir em estabelecimentos comerciais”, explica Tatiana Chaves, diretora do órgão estadual.

Já prevendo esse cenário e sem equipes suficientes para atender a demanda de ações, a Divisa pontuou a reportagem que tem realizado o acompanhamento e orientação das Vigilâncias Sanitárias Municipais (Visas) em relação às autuações e demais procedimentos. A previsão é que até a próxima terça-feira (1) seja divulgado o balanço preliminar das fiscalizações realizadas nesses dias.

Em Teresina, por exemplo, as ações acontecem em parceria entre a Vigilância Sanitária Municipal e a Polícia Militar desde a sexta-feira (25), atendendo denúncias e realizando blitz em bares, restaurantes, trailers, lanchonetes e estabelecimentos similares, bem como lojas de conveniência e depósitos de bebidas, que estejam infringindo as recomendações de funcionamento neste período.

Um dos principais receios das autoridades é que, assim como aconteceu após as festividades de fim de ano, os índices da Covid-19, que no momento apresentam sinais de queda em relação ao começo do mês, voltem a apresentar crescimento depois do Carnaval.

“Hoje temos um percentual de cobertura de vacina que nos dá uma maior segurança, porque já temos 80% na primeira dose, 76% segunda dose e muita gente com a dose de reforço. Mas isso não impede que a transmissão aconteça, até porque a transmissão da omicron é bem maior que das variantes que tinham circulado até então”, alertou Tatiana Chaves.

Fonte: Folhapress

Mais de Piauí