RSS
  Whatsapp

Acidente com advogado é “reprodução” do Salve Rainha, diz delegado Baretta

Compartilhar

 

O delegado Francisco Baretta, coordenador do DHPP ( Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa) informou ao portal Cidadeverde.com que o acidente envolvendo o advogado Marcus Vinicius Nogueira é “reprodução” do caso do Salve Rainha.

Há seis anos, no cruzamento da avenida Miguel Rosa e rua Jacob de Almendra dois irmãos morreram – Júnior Araújo e Bruno Queiroz – vítimas da imprudência no trânsito. Na colisão ficou gravemente ferido o jornalista Jader Damasceno. O caso ficou conhecido como Salve Rainha, já que Júnior é um dos idealizadores do evento cultural batizado com  esse nome. 

No último dia 3 de dezembro, outro acidente semelhante ao do Salve Rainha, segundo o delegado Baretta. O advogado Marcus Vinicius passava pela avenida Higino Cunha e colidiu com outro veículo deixando uma pessoa morta e três feridos, entre eles, um bebê. 

“É um caso semelhante ao do Salve Rainha. Na verdade é uma reprodução do caso, a diferença é que temos gravação de tudo”, disse o delegado Baretta.

Ontem, a perícia do Instituto Criminal realizou uma reconstituição do acidente nas avenidas Higino Cunha e Odilon Araújo, no bairro Piçarra. A reprodução simulada iniciou às 22h e encerrou às 23h30. Os trabalhos foram coordenados pelos peritos Antônio Nunes, chefe da Polícia Científica e Rawlison Ibiapina, relator do laudo.

O método usado na reconstituição foi criado por peritos piauienses do Instituto de Criminalística que é feito através de vídeo análise.

Rawlison Ibiapina ressaltou que o caso do acidente envolvendo o advogado é semelhante ao do Salve Rainha.

“A diferença é que o acidente na Piçarra é mais complexo pois temos cinco vídeos em três diferentes locais e  teremos mais análises para a conclusão”, disse Rawlison. No caso do Salve Rainha, a Polícia tinha somente um vídeo do local.

Dinâmica do acidente

Na reprodução simulada realizado ontem os peritos vão definir a velocidade média dos dois veículos durante o acidente e se o semáforo estava fechado ou aberto para qual condutor. No local, a velocidade permitida é de 60km/h. O laudo sairá em 10 dias.

“Vamos analisar as dimensões da tela dos vídeos com a marcação na via, pegando pontos reais com visualização das câmeras. É uma precisão muito elevada, cientificamente é uma precisão altamente aceitável e confiável para confirmar a materialidade da autoria do sinistro”, disse Rawlison Ibiapina. 

Fonte: CidadeVerde

Mais de Piauí