Com a incerteza que o novo coronavírus trouxe ao mundo em que vivemos, não há como deixarmos de fazer uma reflexão sobre o nosso futuro. Principalmente daqueles que tiveram tantos sonhos barrados. Mas nenhum grupo tem sido mais afetado do que a juventude da última década que enfrentou uma recessão econômica e teve sua autoestima minada seja pela falta de oportunidades, seja pelos poucos exemplos que temos para nos espelhar.
Em Floriano, essa situação não é diferente. Infelizmente, passado um semestre perdido e se aproximando do período eleitoral, venho colocar em discussão um tema que a muito tempo me incomoda: a falta de lideranças jovens para guiar a nova leva de florianenses pós-pandemia.
Pra quem não sabe, eu já fiz parte de movimento estudantil e vi de perto esse sentimento. Eram tempos de ideais. Havia motivo para manter a chama acesa. As causas, as lutas, a vontade de fazer diferente foi deixada pra trás. Hoje, esse movimento ficou no passado, apenas na memória de quem viveu esse período em Floriano.
Sem novas lideranças e com o ambiente político em descredito, surge então a situação perfeita para oportunistas que nunca contribuíram em absolutamente nada e se auto intitulam como “juventude política”, mas são apenas abutres que esperam ansiosos a sua vez de comer a carniça ou os farelos que o fato de estar no poder os poderá beneficiar.
Temos vários exemplos, mas alguns incomodam mais que outros. Neste caso, o pior tipo é o que nunca construiu absolutamente nada. Não trabalha, nem estuda. Passa o dia nas rede sociais inflamando uma revolução que não existe, mas não deixa de ser colocar como bastião da justiça e dos menos favorecidos, um discurso piegas e pouco produtivo, já que ele não tem nada a oferecer além de muita “zuada”.
Hoje, infelizmente, não há uma liderança jovem em Floriano que possamos confiar. A maioria tem seus apadrinhados e suas más intenções são claras. Eles querem se promover para alcançar o poder pelo poder. E quando, ou se, chegarem a este objetivo, nada mais farão a não ser fazer o que sempre fizeram, ou seja, NADA!
Mas não se enganem. Eles continuarão a provar da mesma atitude que sempre beberam. São hipócritas, sádicos e oportunistas baratos!
*Allan Aquino é formado em Geografia pela Universidade Estadual do Piauí e acompanha a movimentação política florianense.
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