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Empresário é preso com carga comprada com cartão clonado de idosa; golpe de R$ 34 mil

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Um empresário foi preso em flagrante pelo crime de estelionato no momento em que recebia uma carga de produtos hospitalares descartáveis comprada com dados clonados do cartão de crédito de uma idosa de 72 anos, que reside no Rio de Janeiro. A carga foi comprada em uma empresa do estado de Mato Grosso e entregue em Teresina. O golpe foi no valor de R$ 34 mil, dividos em duas compras. 

A prisão do suspeito aconteceu na segunda-feira (12) em uma transportadora de Teresina pelas equipes da Coordenadoria de Operações e Recursos Especiais (CORE) e da Delegacia de Repressão a Crimes de Informática (DRCI). 

O delegado Júlio Castro, titular da CORE, explica que a polícia recebeu  informação sobre a possível fraude envolvendo cargas de produtos hospitalares em Teresina. “Foram feitas diligências iniciais para identificar as vítimas e a carga comprada de forma fraudulenta. A CORE conseguiu prender em flagrante o responsável pelo recebimento dos objetos”, diz o delegado. 

O delegado Anchieta Nery, titular da DRCI, acrescenta que as equipes já estavam acompanhando a “situação de materiais hospitalares comprados em distribuidoras com cartões de crédito clonados, com dados de cartões obtidos a partir de vítimas que caem em site Phishing”.

“A vítima desse cartão é uma idosa do Rio de Janeiro, que já tinha registrado a ocorrência junto a Polícia Civil do Rio de Janeiro, que trocou informações com a gente”. A idosa tem 72 anos e mora sozinha. 

Anchieta Nery comenta que a Polícia Civil fez o “acompanhamento de um investigado que foi retirar essa mercadoria em determinado depósito em Teresina. Essas pessoas, conhecidas como carders, que faz compra com cartão de crédito clonado, nunca agem sozinhas, sempre tem um responsável por subir o site e obter os dados das vítimas”.

“O trabalho da Polícia Civil vai seguir para identificar demais pessoas relacionadas a esse tipo de crime. O empresário afirmou que sabia que era uma compra fraudulenta, mas que não foi ele quem efetivamente realizou a compra. A mercadoria foi apreendida e vai ser restituída para a empresa lesada”.

Recomendação 

A Polícia Civil orienta a população, “em especial profissionais da saúde, para sempre verificar a procedência das mercadorias que eventualmente adquiram no exercício de suas atividades”. 

Outra recomendação é fazer compras em sites por meio de cartão de crédito virtual, que oferece ao cliente mais segurança na hora de realizar compras onlines.

O cartão virtual é usado somente em transações feitas pela internet e pode ser gerado no aplicativo de instituição financeira. Com ele, o cliente não precisa informar no site dados do cartão físico. No cartão virtual, o cliente pode limitar o valor por compras, quantidade de parcelas e até mesmo flexibilizar o prazo de validade, além de cancelar a qualquer momento. 

Fonte: https://cidadeverde.com/

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