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OPINIÃO: O silêncio da tormenta?

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No que se refere a política, sempre antes de uma campanha eleitoral há um silencio minimamente duvidoso. Para o eleitorado comum, é apenas o tempo passando, mas para aqueles que estão envolvidos ou conhecem os bastidores sabem que nesse momento os acordos estão sendo feitos, estratégias fechadas e porque não dizer, almas sendo vendidas.

Em Floriano não podia ser diferente. Tirando um ou outro que faz politica de ataque (e que nem se encaixam nesse texto, porque são apenas marionetes), os reais políticos estão sentados em seus gabinetes e casas, em reuniões de horas fio tentando tirar aqueles que estão no poder.

Conversando, ouvindo e observando, soube de reuniões que nunca foram sequer cogitadas, rivais políticos de décadas sentando juntos e um universo de possibilidades acontecendo, tudo pelo poder.

Vejo pré-candidatos a vereador, passar horas a fio em sistemas de rádios atacando descaradamente a gestão e seus aliados, apontando todos os erros e também os acertos que na cabeça destes são erros, mas sem nenhuma solução. Julgamentos infundados, infortúnios, xingamentos e ataques e mais ataques. Me pergunto se eles acham que politica se faz assim.

O mar está calmo por enquanto. Mas por quanto tempo? Quando tempo durará as reuniões as escondidas? Quando tempo durará para que o atual grupo se manifeste? Quanto tempo durará para que toda a oposição se junte e depois rompa novamente? (Risos – Isso sempre acontece).

Essa antecipação das alianças só gera enfraquecimento das relações, ninguém aqui está pra brincadeira, todo mundo quer ser cabeça de chapa, quem vai abrir mão de comandar a campanha? A reflexão que deve ser feita é: Estou preparado para ceder? De todos os nomes que vieram à minha cabeça e que estão nesse embrulho é NÃO!

O mar está para peixe, assim como para tubarões. Tome cuidado se não quiser ficar pra trás nessa corrida.

Allan Aquino é formado em Geografia pela Universidade Estadual do Piauí e acompanha a movimentação política florianense.

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