RSS
  Whatsapp

Coronavírus em Floriano e o protagonismo em tempos de crise

Compartilhar

 

A pandemia do novo coronavírus tem mudado a rotina dos municípios brasileiros. Em Floriano não tem sido diferente. As ruas ficaram vazias, o comércio fechou e boa parte da população está cumprindo as medidas de isolamento social. Cada tem feito sua parte.

Mas convenhamos, e até os opositores devem concordar, Joel Rodrigues tem liderado essa crise com maestria. Não é tarefa fácil conter 60 mil pessoas em suas casas por um período tão longo. Mas isso se deve a medidas rápidas e reais. Afinal, não adianta copiar cidades como Rio ou São Paulo, são realidades totalmente diferentes da nossa seja pela número de casos confirmados ou por questões geopolíticas.

Nesse aspecto, ponto para a desenvoltura do gestor em utilizar as redes sociais como canal de mobilização. Na esfera administrativa, os decretos lançados foram objetivos.

Preocupado com as famílias mais humildes e trabalhadores autônomos o atual gestor delegou a Secretaria de Desenvolvimento Econômico a confecção de EPIs pelas artesãs de nossa cidade, uma maneira de gerar renda aos que mais precisam.

Floriano passará por momentos difíceis e atitudes como essa vem nos lembrar que toda administração deve ser empática com a população para diminuir os efeitos duradouros que o corona irá trazer.

Períodos de crise também servem para separamos o joio do trigo. Nesses momentos podemos ver com clareza quem são os líderes de verdade ou apenas aqueles que estão em busca de populismo barato ou projeção política.

A administração vem fazendo seu papel. Outro papel de protagonismo vem da Secretaria de Saúde, através do James Rodrigues. O secretário parece ser incansável e nos últimos anos tem se mostrado um importante membro da administração e vem fortalecendo, não apenas seu nome, mas todos os espaços por onde passa, sendo essencial em momentos de crise.

Na esfera legislativa, os vereadores do município até ensaiaram um gesto parecido, mas sem efeito prático algum. As emendas que destinaram não são impositivas e saem do orçamento da própria prefeitura. Além disso, pedem a isenção de multas e impostos, o que claramente mostra o total desconhecimento e falta de realidade sobre o funcionamento da máquina pública. Por último, como pedido dos vereadores, vejo até um tipo de higienização social quando solicitam que os moradores de rua sejam recolhidos como se fossem animais doentes.

Esse texto também serve para reforçar que neste momento, precisamos nos resguardar. Floriano superará essa crise e logo estaremos todos juntos, no nosso caís do porto, tomando nossa cajuína e vendo o pôr do sol, mas por enquanto só tenho uma coisa a dizer: Fique em casa.

Como todo mundo sabe, este é um artigo de opinião e nele expresso exclusivamente o que penso, quem concorda, bem! Apenas como aviso.

Por Denilson Avelino, jornalista e cientista político.

Mais de Opinião