Na manhã desta quinta-feira, 23, a Associação de Mães e Amigos da Pessoa Autista de Floriano reuniu associados, poder público e outros representantes da sociedade civil organizada para discutir a problemática dos cuidadores no município. Segundo o professor, Paulo Roberto, responsável pela educação inclusiva do município, 97 cuidadores atuam na rede de ensino de Floriano. Entre vários depoimentos, um chamou atenção pela sinceridade das palavras.
Catarina é uma jovem mãe que descreveu o seu cotidiano sendo genitora de uma criança autista de dez anos. No vídeo acima, você acompanha todo o depoimento da mesma. "Vou fazer uma festa de aniversário pra meu filho e vou convidar quem se ele nunca foi convidado por um amiguinho da escola?", escancara a triste realidade de uma mãe "atípica".
O depoimento dela abre espaço para uma importante discussão sobre a pauta do Transtorno da Pessoa Autista: o preconceito e discriminação. Será que apenas o número de cuidadores vai resolver? Óbvio que não. É preciso trabalhar em várias frentes para desvincular anos de atraso, desinformação e preconceito.
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