RSS
  Whatsapp

A escolha de Marcus Vinícius

Compartilhar

 

O pré-candidato do PT a prefeito de Floriano, Marcus Vinícius Kalume, caminha para uma das mais importantes decisões deste período eleitoral: o nome que irá encabeçar sua chapa na vaga de pré-candidato a vice-prefeito. MVK tem um "pepino" nas mãos para descascar e qualquer movimento pode ser crucial positiva ou negativamente. A seguir, analisamos os nomes colocados: O primeiro que está correndo na dianteira é do vereador Enéas Maia que tem o apoio de Marcelo Castro, principal aliado do governador Rafael Fonteles. Enéas saiu do PP e assumiu o MDB.

Nos bastidores, a manobra é clara: ser vice e dar vaga para seus aliados, Ancelmo Jorge e Erisvaldo Borges, vereadores que também deixaram o PP e pretendem concorrer à reeleição. Logo atrás, vem Marisol Simplício, filha do ex-prefeito Manoel Simplicio, e que tem como principal trunfo, representar o voto feminino em um universo majoritariamente masculino. Por último, mas não menos importante, vem o vereador Antônio José. Parlamentar de dois mandatos e com discurso "independente", Antônio José chegou a "flertar" com o prefeito Antônio Reis, mas nos 45 do segundo tempo decidiu marchar com MVK. Seu nome ganhou corpo nas últimas semanas com base na sua imagem com menor rejeição.

Em contato com a reportagem, Antônio José admitiu que seu nome está no jogo. "Confirmo. Existe a ventilação. Acredito que deve sair até sexta", disse. Hoje, a situação do suplente de deputado estadual Marcus Vinícius está parecida com o personagem de Meryl Streep, no filme "A Escolha de Sofia", quando teve de tomar uma difícil decisão que impactaria sua vida para sempre. Internamente, existe uma aflição sobre a escolha, pois há muitos pretendentes para uma única vaga.

Na política, existe um termo que resume bem essa situação: "bombaquim" (na verdade "bom barquinho". Na cultura popular, remete a cantoria que diz o seguinte: "Bombaquim, bombaquim deixa nós passar, carregado de filhinhos pra Jesus criar. Três, três passará. Derradeiro é o que ficar. Se não for o da frente o de trás será!". Quem será que vai levar "bombaquim"?

Mais de Cidade