Poucas semanas após a morte de Anderson Leonardo (1972-2024), ex-vocalista do Molejo vítima de câncer na região inguinal, os herdeiros do cantor e detentores da marca proibiram os demais integrantes da banda de continuar usando o nome do grupo.
As desavenças começaram quando Leo Bradock, filho de Anderson, foi indicado para assumir o posto do pai na banda, mas enfrentou resistência dos outros músicos, que optaram por não ter mais a carreira gerida pela empresa que pertencia ao ícone do pagode.
"Os herdeiros de Anderson Leonardo foram surpreendidos ao serem comunicados pelos demais integrantes, por intermédio de advogado e após 19 dias do falecimento de Anderson Leonardo, especificamente em 15 de maio de 2024, que a banda não seria mais representada pela empresa de Anderson, Molejo & Molejo Produções e Eventos LTDA. Essa empresa é a titular da marca Molejo e correlatas do grupo, que pertencia exclusivamente a Anderson Leonardo", informou o advogado Eduardo Mello em nota.
Mello ainda afirmou que os herdeiros foram informados que os músicos "estão realizando shows sem a devida autorização do efetivo titular da marca". Por enquanto, o impasse ainda não foi à Justiça.
Paula Cardoso, viúva de Anderson, usou as redes sociais para desabafar sobre o caso. "Falar de legado é muito fácil da boca para fora, legado também é ser leal aquilo que era de vontade, tendo empatia e respeito principalmente com o homem que conseguiu vencer sozinho sem passar por cima de ninguém!", disse
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