A defesa do influenciador digital Itallo Bruno Nunes e Silva entrou com um pedido de habeas corpus no Tribunal de Justiça do Piauí, 2ª Câmara Especializada Criminal. Ele foi preso durante a Operação Jogo Sujo por suspeita de contravenção penal de jogo de azar, lavagem de dinheiro, ocultação de bens e organização criminosa.
O recurso foi distribuído para o desembargador Joaquim Santana Filho, que ainda não se manifestou nos autos sobre o caso.
O advogado que representa o influenciador no caso, Lucas Villa, pontuou, no recurso, que o art. 312 do CPP estabelece que a prisão preventiva só pode ser decretada em situações específicas, tais como a “garantia da ordem pública, da ordem econômica, a conveniência da instrução criminal ou para assegurar a aplicação da lei penal.
O advogado sustenta que, no caso de Itallo Bruno, não há fundamentos que justifiquem a prisão preventiva com base nessas condições.
Além disso, a defesa argumenta que não existem indícios de que Itallo Bruno tenha cometido os crimes sob investigação e também enfatiza que a liberdade do réu não representa risco à sociedade.
Operação Jogo Sujo
O influenciador encontra-se sob investigação policial por suspeita de envolvimento em práticas criminosas, incluindo lavagem de dinheiro, participação em organização criminosa e associação a jogos de azar. As autoridades iniciaram as investigações após receberem denúncias anônimas que indicavam irregularidades nas declarações financeiras de Itallo Bruno.
A suspeita aponta para a possível utilização de "rifas" online como meio de lavagem de dinheiro proveniente de atividades ilícitas ligadas a facções criminosas.
Fonte: Cidade Verde
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