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Docentes da Uespi aprovam continuidade da greve

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Em assembleia geral realizada na segunda-feira (8), as professoras e os professores da Universidade Estadual do Piauí (Uespi) aprovaram, por unanimidade, a continuidade do movimento grevista, iniciado no dia 2 de janeiro. A categoria afirma que o governo do estado ainda não apresentou respostas concretas em relação a pauta central que motivou o movimento paredista. Os e as docentes da Uespi amargam uma defasagem salarial de 68,3%.

A Associação de Docentes da Uespi (Adcesp Seção Sindical do ANDES-SN), foi notificada na última sexta-feira (5), sobre decisão judicial de ilegalidade da greve. A assessoria jurídica da entidade já recorreu da decisão junto ao Tribunal de Justiça.

Entre as atividades de mobilização da greve está prevista uma grande marcha na capital Teresina, na manhã de 11 de janeiro, até a sede do governo do estado. A atividade contará com a presença do presidente do ANDES-SN, Gustavo Seferian. 

"A greve conta com ampla adesão da categoria. Realizamos uma grande assembleia com expressiva participação de docentes, estudantes e também de representantes de diversas categorias de servidores públicos, que foram à assembleia prestar solidariedade ao movimento. Há uma profunda indignação com o descaso do governador do estado em relação à nossa pauta de reivindicações e com as tentativas de criminalização do movimento. Por isso, reafirmamos e seguimos firmes na greve. Nosso próximo passo é construir a marcha ao Palácio de Karnak [sede do governo estadual], que acontecerá no próximo dia 11", comenta Gisvaldo Oliveira da Silva, 3º tesoureiro do ANDES-SN e docente da Uespi.

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