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Kim Jong-un ameaça com 'ataque nuclear' se for provocado por Coreia do Sul e EUA

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Advertência do líder norte-coreano seria reação a reuniões em Washington de "planejamento nuclear e estratégico" entre sul-coreanos e americanos.

O líder norte-coreano, Kim Jong-un, advertiu que seu país não hesitará em lançar um ataque nuclear se for "provocado com armas nucleares", informou a imprensa estatal nesta quinta-feira (21).

Os comentários de Kim ocorreram após uma reunião na semana passada entre a Coreia do Sul e os Estados Unidos em Washington, em que os dois países discutiram a dissuasão nuclear em caso de um conflito com a Coreia do Norte.

A agenda da reunião incluiu "planejamento nuclear e estratégico", e os aliados reafirmaram que qualquer ataque nuclear de Pyongyang, capital da Coreia do Norte, contra Estados Unidos ou Coreia do Sul resultaria no fim do regime norte-coreano.

Em reação, Kim Jong-un teria ordenado ao escritório de mísseis de suas forças armadas para "não hesitar em lançar um ataque nuclear quando o inimigo provocar com armas nucleares", segundo a KCNA, agência de notícias norte-coreana.

Washington, Seul e Tóquio divulgaram posteriormente um comunicado alertando a Coreia do Norte a "parar de realizar provocações e aceitar nosso apelo para participar de um diálogo substantivo sem condições".

Os três países intensificaram a cooperação militar diante da onda de testes nucleares realizados este ano pela Coreia do Norte, e na terça-feira (19) ativaram um sistema para compartilhar informações em tempo real sobre o lançamento de mísseis norte-coreanos.

Na segunda-feira (18), a Coreia do Norte lançou seu míssil balístico mais poderoso, o Hwasong-18, e o classificou como "uma contramedida de advertência" diante do que chamou de atos de "ameaça militar" de Washington e seus aliados.

Na semana passada, um submarino nuclear dos Estados Unidos chegou ao porto sul-coreano de Busan, e na quarta-feira (20) os Estados Unidos deslocaram bombardeiros de longo alcance para realizar manobras com a Coreia do Sul e Tóquio.

Fonte: G1.com

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