Os moradores do Parque Rodoviário, que foram atingidos pela enxurrada, que destruiu casas e matou duas pessoas, em abril de 2019, denunciam que estão sendo ameaçados de despejo dos imóveis. Eles atualmente moram de aluguel, aguardando a construção de novas casas e foram incluídos no programa Aluguel Solidário da Secretaria Municipal de Cidadania, Assistência Social e Políticas Integradas (Semcaspi), que ainda não repassou o dinheiro.
De acordo com Henrique Carneiro, secretário Associação de Moradores do Parque Rodoviário e uma das vítimas da enxurrada, o último aluguel, no valor de R$ 300 foi pago em 15 de dezembro e este mês nada foi repassado até agora, nem mesmo as cestas básicas.
“Os moradores estão sem receber os aluguéis, as pessoas que estão acolhendo já estão ameaçando de despejo. Já não basta termos perdido tudo, gente que perdeu parentes, o trauma psicológico que ficou agora isso”, afirmou Henrique Carneiro.
A Semcaspi informou que o Programa Cidade Solidária vai reiniciar o pagamento dos aluguéis oferecido às famílias após a nomeação do titular da Gerência de Proteção Social Básica (GPSB), setor responsável pela iniciativa. Mas, que o nome do novo gerente está a cargo da Prefeitura, que ainda não teria sido definido. As cestas básicas para 36 famílias também dependem desta nomeação.
“Vamos entrar em fevereiro e nada desse gestor ser nomeado. Essa transição vai durar quanto tempo? O prefeito precisa priorizar as famílias que perderam tudo, até parentes”, afirma Henrique.
O representante da associação informou ainda que até hoje aguardam a construção das casas de pelo menos 20 famílias, no terreno da Telemar, de onde originou a tragédia. Ele disse que a empresa que venceu a licitação já foi ao local, mas até o momento a obra não começou.
“O novo superintendente da SDU Sul já esteve aqui, com a construtora, mas nunca vimos uma máquina no local”, reclama.
Fonte: https://cidadeverde.com/
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