O Seminário “Cerrado: te queremos vivo!”, promovido pela Rede Ambiental do Piauí, Fórum Carajás e Corre Diário, foi aberto nesta sexta-feira (20), na Universidade Estadual do Piauí (UESPI), em Teresina.

O evento contou com a participação de diversos órgãos e instituições da sociedade civil dos Estados do Piauí e Maranhão, além de representantes do Ministério Público do Piauí, Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional Piauí, Instituto de Terras do Piauí (Interpi), Secretaria de Estado da Agricultura Familiar (SAF) e Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (SEMAR).

Maria da Conceição, da tribo indígena Gamela do Uruçuí Preto, na região Sul do Estado, destacou ser importante preservar o Rio Uruçuí Preto, que, segundo ela, estão sendo contaminados nos cerrados piauienses.

O Secretário de Meio Ambiente, Daniel Oliveira, ressaltou a importância da preservação do bioma cerrados e a construção de um plano de enfrentamento ao desmatamento ilegal para os próximos quatro anos. “Nós estamos construindo um plano para reduzir o desmatamento ilegal no Piauí e os cerrados receberão uma atenção especial. E ouvir a sociedade civil é fundamental para a construção dessas metas”, disse.

Daniel apresentou as diretrizes que nortearão o Plano de Prevenção e Controle e Combate ao Desmatamento do Cerrado Piauiense, que será construído ouvindo a sociedade civil. Segundo ele, todas as ações empreendidas no Estado estarão em em sintonia com o Governo Federal.

Entre as prioridades apresentados pelo gestor estão a recuperação das áreas degradadas, especialmente da região de Gilbués, regulamentar e aperfeiçoar a legislação de educação ambiental no Piauí, avançar com relação aos conselhos da sociedade civil, além de revitalizar o Fórum Estadual de Mudanças Climáticas e Erradicação da Pobreza, ainda no primeiro trimestre deste ano.

De acordo com o secretário, a SEMAR também promoverá parcerias com a sociedade civil em projetos da área ambiental, com financiamentos via edital e patrocínio para promover a defesa do meio ambiente com a geração de renda para as famílias que necessitam.

Fonte: Ascom