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Polícia Civil vai implantar protocolo para recuperação de celulares roubados do Piauí

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O enfrentamento ao roubo de celulares, de forma mais incisiva, finalmente deve sair do papel. Para tanto, policiais civis lotados nos mais diversos distritos de Teresina serão treinados para investigar e recuperar aparelhos roubados, uma espécie de protocolo de atuação em roubo de aparelhos eletrônicos. 

A medida anunciada ao Cidadeverde.com pretende otimizar a investigação e trazer resultados práticos: a restituição dos aparelhos roubados às vítimas. 

"A Secretaria de Segurança Pública do Piauí vai priorizar o enfrentamento ao roubo. Estamos desenhando um protocolo de atuação em crimes de roubo de aparelho eletrônico. Tem forma de recuperar aparelho da Apple e formas de recuperar outro tipo de aparelho celular. Não dá pra fazer 100 inquéritos de 100 roubos. Vamos começar a mapear os roubos mais semelhantes, que possam estar sendo praticados pela mesma 'dupla de moto', por exemplo. Se tem 100 roubos em um distrito por mês, não são 100 autores diferentes, mas dez ou 15", explica o delegado-geral da Polícia Civil do Piauí, Luccy Keiko. 

O enfrentamento ao crime de roubo de celular é um dos focos da nova gestão da Segurança Pública no Piauí. Entre as propostas dialogadas com o novo secretário de Seguraça Pública do Piauí, Chico Lucas, está a readequação dos distritos policiais atualmente distribuídos em 18 unidades, alguns situados na mesma zona da cidade.

Luccy Keiko adianta que a ideia é trabalhar com a especialização dos distritos. 

"Na zona Sudeste, por exemplo, temos o 8º, o 21º e 24º. Os prédios físicos devem ser mantidos, mas vão funcionar em um novo formato, com readequação de atribuições. O que vem dando certo na Polícia Civil são as especializadas como o DHPP, Polinter, Greco, entre outras. As especializadas funcionam com coordenadores que têm como acompanhar mais perto o funcionamento de cada seccional, dialogar, impor e cobrar metas", explica o delegado.

MUDANÇAS NO GRECO

Entre as delegacias que vão mudar de formato, e provavelmente até de nome, está o Grupo de Repressão ao Grupo Organizado (Greco) criado em 2012 após extinção da Comissão Investigadora do Crime Organizado (Cico). Para a especializada já foi designado um novo delegado e deve ser destinado um maior efetivo. Além disso, o foco- que por muitos anos foi o combate a crimes contra instiuições financeiras - será voltado para o combate a facções criminosas. 


Fonte:  CidadeVerde

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