Um ataque a tiros no campus da Universidade de Virgínia, no sudoeste dos Estados Unidos, na noite do domingo (13) deixou ao menos três mortos e dois feridos.
O suspeito pelo ataque foi identificado pela polícia do campus como o estudante Christopher Darnell Jones, que é negro. No Twitter, o órgão afirmou que ele ainda está à solta -possivelmente, dirigindo um carro preto tipo SUV-, está armado e é perigoso.
Um email enviado a todos os alunos pelo vice-presidente da universidade recomendou que eles se protejam em locais seguros e obedeçam às instruções enquanto as buscas pelo suspeito prosseguem.
De acordo com a CNN, os dois feridos recebem assistência médica, e as aulas desta segunda-feira foram canceladas. As vítimas não foram identificadas, e não se sabe se elas frequentavam a instituição.
O ataque é o mais recente de uma onda de violência armada em faculdades e escolas americanas nos últimos anos –só este ano, houve episódios semelhante em St. Louis, no Missouri, e em Uvalde, cidade no sul do Texas que foi palco do pior massacre em uma instituição de ensino infantil nos EUA em quase uma década.
A violência tem alimentado o debate sobre restrições mais rígidas ao acesso a armas nos Estados Unidos, onde a Segunda Emenda da Constituição garante o direito de portá-las.
Relatório divulgado em maio pelo FBI, a polícia federal americana, mostra que o número de incidentes provocados por atiradores dobrou no país nos últimos três anos. O documento registra que, em 2018, foram contabilizadas 30 ações perpetradas por um ou mais indivíduos com a intenção de matar em áreas populosas. Em 2021, esse número chegou a 61.
Fonte: CidadeVerde
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