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Sasc abre Sindicância para apurar se menina de 12 anos foi espancada dentro de abrigo

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A Secretaria Estadual de Assistência Social, Trabalho e Direitos Humanos (Sasc) informou na tarde desta terça-feira (11) que abriu sindicância para apurar denúncia que uma menina de 12 anos foi espancada no Abrigo Feminino. A denúncia foi divulgada.  O abrigo fica localizado no bairro Saci, zona Sul de Teresina. 

A vítima será encaminhada ao Samvvis (Serviço de Atendimento à Vítima de Violência) da Maternidade Dona Evangelina Rosa para realizar exames. Há denúncias de que a menina teria sofrido violência sexual praticado por um grupo de adolescentes também do sexo feminino. O exame vai constatar se houveram os abusos. A Sasc afirma que a menina não sofreu violência sexual. 

A menina foi transferida do Abrigo Feminino para outro local. 

Em nota, a Sasc informou que todas as medidas foram adotadas para saber se houve omissão. Em comunicado, a Secretaria disse ainda que a menina sofre de transtorno de borderline.  

A síndrome é um problema de saúde, com instabilidade constante do humor e do comportamento, com mudanças de atitude súbitas. A borderline se manifesta quando a pessoa passa por conflitos emocionais difíceis ao longo da vida, como mortes, separações, brigas e abuso sexual, sobretudo na infância.

Segundo os especialistas, uma pessoa que sofre com a síndrome de borderline pode vivenciar episódios intensos de raiva, depressão ou ansiedade, inclusive, tentar o  suicídio.

Veja nota da Sasc: 

Em relação ao episódio de confusão envolvendo duas menores em situação de vulnerabilidade acolhidas no Centro de acolhimento, a Sasc informa que todas as medidas cabíveis foram prontamente tomadas pela equipe multidisciplinar do Centro de Acolhimento e os procedimentos plausíveis para a situação foram providenciados, buscando a ajuda de órgãos competentes e meios de apoio à saúde física e mental das envolvidas, bem como o compartilhamento com familiares da mesma de ações e fatos relacionados aos acontecimentos em questão. 

Informamos ainda que uma das acolhidas, a qual havia sido recentemente encaminhada pela família para o Abrigo Feminino, sofre transtorno borderline e desafiador, o que teria contribuído para o incidente. E que esta já se encontra em acompanhamento pela rede de proteção.

A secretaria informa ainda que não houve qualquer ato envolvendo violência sexual, como foi veiculado em alguns meios, e que demais providências estão sendo tomadas e denúncias investigadas.

Fonte: CidadeVerde

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