Em todo o país, doses da vacina BCG – primeira vacina tomada pelo bebê- que protege contra a tuberculose está sendo usada de forma racionada. No Piauí, algumas unidades de saúde registraram a falta do imunizante e a Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi) está pleiteando remessas do imunizante junto ao Ministério da Saúde.
O racionamento no envio de doses se deve a problemas com fabricante nacional. A produção brasileira do imunizante está suspensa, uma vez que a única fábrica nacional está interditada em função do não cumprimento de exigências feitas pela Agência
Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Durante visita em Picos, o secretário de Estado da Saúde, Neris Júnior, enfatizou que a Sesapi está buscando regularizar o estoque de vacinas BCG.
"Estamos em contato com o Ministério da Saúde para que possa fazer o envio dessas doses necessárias, não só da BCG, mas também de vacinas infantis para Covid-19”, comentou o secretário.
Em Picos, as crianças continuam recebendo doses da vacina. A coordenadora de imunização, Mariana Pontes, ressaltou que para não ocorrer a falta de doses, a rede municipal de Saúde adotou estratégias.
“Picos adotou uma estratégia pra evitar a perda de doses, daí conseguimos fazer o racionamento e nunca faltou. Aplicamos a vacina 3 vezes na semana e também em crianças de municípios vizinhos”, disse a coordenadora.
A vacina BCG protege contra a tuberculose, doença contagiosa provocada pela bactéria Mycobacterium tuberculosis. O imunizante não oferece eficácia de 100% na prevenção da tuberculose pulmonar, mas sua aplicação em massa permite a prevenção de formas graves da doença, como a meningite tuberculosa e a tuberculose miliar.
Fonte: CidadeVerde
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