A família da analista de sistemas Tainah Brasil esteve na manhã desta sexta-feira (02) na sede Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) para cobrar celeridade na investigação sobre a morte da jovem, ocorrida no último mês de maio.
A ida ao DHPP acontece após o juiz Valdemir Ferreira, da Central de Inquéritos de Teresina, prorrogar por mais 30 dias o prazo para a delegada que investiga o homicídio concluir o inquérito sobre a morte de Tainah.
“Hoje faz 110 dias que a Tainah foi morta e nós não tivemos ainda uma resposta de quem foi responsável pela morte. Se foi Fernanda, se foi Geovana, se foram as duas ou se a Tainah cometeu suicídio. A população começa a ficar preocupada e a gente também de que possa vir a ocorrer semelhante ao que aconteceu no caso Fernanda Lages”, desabafou o pai de Tainah, o jornalista Marcelo Rocha.
A delegada responsável pelo caso, Nathalia Sampaio de Figueiredo, disse à família, segundo Marcelo, que o pedido para prorrogar a conclusão do inquérito foi no mês de junho, mas só foi concedido em agosto.
“Na conversa que nós tivemos com a delegada, eu e os dois irmãos de Tainah, o Vinicius e o Tales, a gente viu que parece que não vai ser logo [a conclusão das investigações]”, lamentou o jornalista.
Marcelo Rocha ainda criticou a decisão do juiz que prorrogou o prazo para conclusão do inquérito.
“O que eu queria de fato era que o juiz Valdemir, por exemplo, nunca tenha que precisar de decisão de um magistrado, como a família da Tainah precisou e foi demorado.”, destacou o jornalista.
Marcelo afirmou também que a Polícia, para ele, está trabalhando a passos de tartaruga para elucidar o caso envolvendo a morte de Tainah.
“Os desembargadores devem começar a conversar de fato com os juízes para ver o que eles querem realmente. Quer é só o salário? Pede para ficar à disposição de algum outro lugar. Agora trabalhar como magistrado de fato, desse jeito, nesse espelho, não dá”, criticou o jornalista.
Caso
Tainah Luz Brasil Rocha morreu no dia 16 de maio após ser esfaqueada. Tainah é filha do do jornalista Marcelo Rocha. Ela morava em Curitiba e estava em Teresina visitando a família.
Marcelo Rocha contou que a filha estava na casa de uma colega quando houve uma discussão e ela foi golpeada com pelo menos 10 facadas.
Fonte: CidadeVerde
Comentários (0)
Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião desta página, se achar algo que viole os termos de uso, denuncie.
Comentar