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Censo já contou 2 mil indígenas no Piauí e 7 mil quilombolas

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Mais de 1,3 milhão de pessoas já responderam ao questionário do IBGE, ou seja, cerca de 45% da população já participou do recenseamento no Piauí. Segundo o órgão, cerca de 7 mil piauienses se identificaram como quilombolas. O Censo encerra em novembro deste ano e os profissionais já passaram em 445.057 mil domicílios.

Os dados foram divulgados pelo IBGE nesta terça-feira (29), e é referente ao 1° balanço parcial do Censo Demográfico 2022. 

Já foram aplicados:

Presencial: 443.960 questionários
Internet: 410 questionários
Telefone: 687 questionários
“Os dados parciais da coleta apontam que a gente ainda tem mais de 1,350 milhão de pessoas recenseados, o que representa mais de 45% da estimativa da população. No Brasil estamos chegando próximo a 60 milhões de pessoas recenseadas, então são números bastante expressivos”, disse o coordenador técnico do Censo Demográfico no Piauí, Pedro Andrade.

Um ponto importante do questionário aplicado é referente a possibilidade da pessoa poder se declarar como quilombola, opção que antes não existia.

“O IBGE traz pela primeira vez a temática dos povos quilombolas, que é uma temática bastante importante, que a gente já vem trazendo  um trabalho no censo, já temos uma população expressiva recenseada, são mais de 7 mil pessoas recenseadas que se identificaram com quilombolas, e o trabalhos seguem em outras comunidades tradicionais, como os povos indígenas, a gente traz esse retrato tão importante nas políticas públicas”, afirmou.

Povos tradicionais:

7.342 já se declaram como quilombolas
 2.296 já se declaram como indígenas
A pesquisa aponta ainda que o estado segue uma tendência nacional de envelhecimento, com aumento da população na faixa etária entre 30 a 40 anos.

Recusa

No país, cerca de 2,3% dos domicílios se recusaram a responder o Censo. No Piauí, esse número inferior, chegando a 1,18%.

Identidade de gênero

Em julho deste ano, o presidente do Tribunal Regional Federal da Primeira Região, desembargador José Amilcar Machado, suspendeu uma liminar da justiça do Acre, que obrigava o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística a incluir perguntas sobre orientação sexual e identidade de gênero no Censo 2022.

Segundo o superintendente do IBGE no Piauí, Leonardo Passos, não tinha como incluir o tema neste ano.

“Já estava na eminência da coleta, no processo de treinamento das equipes e não havia nenhum teste com esse tema, então achamos prudente recorrer da decisão, que foi favorável, sob pena de ter algum erro na divulgação dos resultados, pois é um tema que não foi trabalhado, diferente dos outros que passaram por pesquisas mostrando as melhores alternativas. Como não se não tinha nenhum estudo nesse sentido, como é um tema sensível, achamos uma particularidade que deve ser respondida pela própria pessoa, porque no Censo, um morador pode responder por todos os outros, então nesse caso, teria que ser a própria pessoa que deveria responder, então o recenseador teria que voltar no domicílio várias vezes até encontrar todos os moradores, mas claro que provavelmente no próximo censo isso pode ser levantado”, destacou.

Fonte: CidadeVerde

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