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Maquiadora é presa suspeita de atrair vítimas no Instagram para praticar roubo

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Uma maquiadora, identificada como Larissa Brito, 25 anos, foi presa suspeita de integrar uma organização criminosa especializada na prática de roubos. Segundo o delegado Anchieta Nery, titular da  Delegacia de Repressão a Crimes de Informática (DRCI), as vítimas eram "fisgadas" pelo Instagram. Na sequência, ela marcava um encontro, mas quem comparecia eram os comparsas. Um empresário em Teresina caiu na emboscada e teve prejuízo de cerca de R$ 30 mil. 

A prisão ocorreu durante a operação Canto da Sereia, deflagrada pela DRCI nesta quarta-feira (24). O caso ocorreu em novembro de 2021. As investigações apontaram que Larissa abordou um empresário nas redes sociais e passou a trocar mensagens por mais de um mês. Em determinada ocasião a vítima compartilhou sua localização, utilizada pelos criminosos para efetuar o roubo. 

“A vítima foi abordada por uma mulher, por meio da rede social Instagram. Ela iniciou uma paquera, sempre tentando marcar um encontro, até que a vítima enviou a localização da residência onde estava com amigos. Essa mulher, uma suposta paquera, se dirigiu até lá junto com seus parceiros do crime e realizaram o roubo com o uso de arma de fogo”, disse o delegado Anchieta Nery.

Do empresário foram roubados joias, celulares, eletrônicos. "Ela disse ao empresário que havia chegado ao local e que estava na parada de ônibus. Então, pediu pra ele sair. Quando ele apontou no portão foi abordado por dois homens armados. Um prejuízo de R$ 30 mil em pertences", relata o delegado que explica como as vítimas eram escolhidas. 

"Ela já ia na certeza, estudava as vítimas antes por meio das redes sociais. Se a pessoa tem grana, tem um celular bom, ostenta joias, virava um alvo fácil", completa Nery.

Por esse crime, Larissa vai responder por roubo majorado. Ao ser interrogada, a suspeita ficou em silêncio. 

COMPARSAS

Durante a operação, a DRCI também cumpriu um mandado de prisão contra um outro investigado, que já se encontra preso na Cadeia Pública de Altos cumprindo duas condenações pelo crime de roubo nas residências de uma delegada da Polícia Civil do Piauí e um policial federal. 

"Ele já está condenado a 22 anos de prisão juntando esses dois crimes. A Larissa é associada com ele e outros que estão e que serão identificados. Estamos levantando a investigação para outros crimes que eles cometeram do mesmo jeito", reforça o delegado.


MAIS CRIMES

Anchieta Nery disse ainda que a investigada é suspeita de participação em outro roubo envolvendo uma entrevista de emprego. 

"No outro caso, as investigações apontam que ela marcou uma entrevista de emprego e teria deixado a porta aberta para os comparsas entrarem", reitera. 

A Polícia Civil vai abrir novas investigações para identificar os demais suspeitos. 

Fonte: CidadeVerde

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