O Hospital Getúlio Vargas Deve receber até o final da próxima semana o medicamento Simulect, necessário para a realização de transplante de rim. O medicamento está em falta há três meses por causa de uma dívida entre a Fepiserh – Fundação Estadual Piauiense de Serviços Hospitalares – e a empresa fornecedora. Só depois de uma audiência realizada no Ministério Público do Estado, na semana passada, foi possível resolver o problema.
O HGV deve receber 48 frascos do medicamento, suficiente para a realização de 24 transplantes. No ano passado, o hospital chegou a realizar 38 transplantes renais. Este ano, foram realizados apenas 12 até o momento, justamente por causa da falta do Simulect.
O diretor do HGV, médico Osvaldo Mendes Filho, disse que o hospital está com toda a estrutura pronta para realizar esse tipo de cirurgia. A equipe de capação de órgãos é formada por 7 enfermeiros e 3 médicos de plantão permanente.
Atualmente, há uma fila de pelo menos 260 pacientes à espera de um transplante renal. A espera, muitas vezes, se dá em função da dificuldade em encontrar um doador compatível. Quando a doação é” intervivo”, ou seja, de um parente próximo, como irmão, não há a necessidade do uso do medicamento. Mas quando o doador é uma pessoa já falecida, o medicamento é indispensável.
Com a chegada dos 48 frascos adquiridos agora, o diretor do HGV espera retomar a realização das cirurgias tão aguardadas pelos pacientes renais que dependem hoje das sessões de hemodiálise para continuarem vivendo.
Fonte: CidadeVerde
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