Técnicos dos setores de vigilância ambiental e vigilância epidemiológica da Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi) fizeram análise da situação e coleta de material dos pássaros que apareceram misteriosamente mortos em Milton Brandão, no interior do Piauí. Amostras de tecidos das aves serão analisadas laboratorialmente e serão enviadas ao Instituto Evandro Chagas, em Belém-PA. A previsão é que o resultado saia entre 15 a 20 dias. Passado mais de um mês, a mortandade de aves ainda não cessou e já passa de 2 mil.
“Nossa equipe técnica foi até a cidade de Milton Brandão e junto das equipes de estratégia da saúde da família do município visitamos as localidades onde foram identificadas a presença de aves, do tipo avoantes, mortas. Coletamos sangue, aves inteiras e amostras de tecidos que passaram por necropsia na Ufpi e algumas estão no Lacen para serem enviadas para o Evandro Chagas, onde fica nosso centro de referência. Lá serão feitas uma série de exames para identifcar a provável causa da morte, assim saberemos que medidas serão adotadas”, explica Mauro Barbosa, sanitarista e técnico da coordenação de vigilância ambiental da Sesapi.
A mortandade atinge apenas aves migratórias como juritis e rolinhas. As amostras serão enviadas para Belém nesta quarta-feira (10).
Mauro Barbosa pontua que o acompanhamento da situação é constante e agora as coordenações de vigilância aguardam os resultados dos exames laboratoriais que estão sendo feitos nas amostras coletadas. Ele frisa que as equipes não identificaram nenhum caso relacionado a humanos do município e que as áreas técnicas da Sesapi aguardam os resultados dos exames para ter mais informações sobre a causa da morte das aves.
“Nós pedimos a tranquilidade da população, a vigilância ambiental está trabalhando em conjunto com a vigilância epidemiológica neste caso. Não identificamos nenhum caso relacionado com os humanos, mas mantemos a vigilância constante para qualquer alteração nesse cenário. No momento aguardamos os resultados dos exames laboratoriais, com eles poderemos ter uma visão mais precisa sobre a causa”, explica Mauro Barbosa.
Fonte: CidadeVerde
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