Nos seis primeiros meses de 2022, a maior parte das ocorrências policiais envolvendo escolas no Piauí diz respeito a furtos, atitudes suspeitas e atos de indisciplina. A informação foi repassada ao Cidadeverde.com pelo comandante da Companhia Independente de Policiamento Escolar (CIPE), capitão Antônio Carmos.
Entre os atos indisciplinares que chamaram mais atenção da CIPE este ano estão: ameaças de massacre, resistência ao uso da máscara contra Covid-19, e problemas relacionados ao uso de fardamento e horário de entrada nas escolas.
Sobre os casos envolvendo ameaças de massacre, o comandante da Companhia de Policiamento Escolar informou que foram registrados, até o momento, três em Teresina. Dois em escolas públicas e outro em uma escola particular.
“Classificamos essas mensagens de massacre como um ato de indisciplina, já que tinham o objetivo de suspender aulas, por conta de que os alunos não queriam aulas presenciais e era semana de prova. No Piauí, essas ameaças iniciaram em duas escolas públicas, antes do caso na escola particular”, pontuou o capitão Antônio Carmos.
Ainda segundo o comandante da CIPE, nos últimos dois anos, as ocorrências variaram. Antes da pandemia, a maior parte estava relacionada a assaltos nas proximidades das escolas e, por vezes, na portaria. Durante a pandemia, os casos registrados foram de furtos e arrombamentos, uma vez que as escolas estavam fechadas.
“Tivemos mais arrombamentos porque as escolas estavam mais vulneráveis. Depois que retornaram às aulas, as mais frequentes foram os atos de incivilidade e indisciplina. Não tivemos questão materializada de crime até o momento em 2022”, destacou o capitão Antônio Carmos, que preferiu não repassar os números mais detalhados a respeito das ocorrências.
Fonte: CidadeVerde
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