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Perícia aponta racha a 211 km/h no acidente que matou arquiteto João Vitor na Raul Lopes

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Perícia realizada pelo Instituto Criminalística apontou que o arquiteto João Vitor Oliveira Campos Sales, 23 anos, morreu durante um racha realizado na madrugada do dia 1º de julho de 2019. 

Em laudo, assinado pelos peritos Rawlinson Medeiros Ibiapina e Alexandre Citó Lopes, revela que dois veículos, dos três que aparecem na gravação, indica uma disputa na avenida Raul Lopes, local do acidente.

“...verificou-se que ambos moviam-se com velocidade muito acima da permitida para a via, que conforme indicado era de 60 km/hora. Desta forma, sugere que V1 e V2 se movem de forma semelhante a uma disputa automobilística”, disse o laudo apresentado no processo. 

O acidente que matou João Vitor Sales foi tão violento que o veículo – um modelo Audi – perdeu o controle e colidiu em uma banca de revista embaixo da Ponte Estaiada. Imagens mostram cenas de destruição no local. O veículo pertence ao primo de João Vitor, o empresário Junno Pinheiro Campos Sousa, 37 anos, que sobreviveu ao acidente. O carro vinha no sentido do shopping para a Ufpi.

Durante investigação, foi identificado o motorista do segundo veículo – um BMW - que estava a 108 km/h, de acordo o laudo. 

O vídeo mostra os dois carros em altíssima velocidade, colocando em risco a vida deles e das pessoas que estão na via. A gravação revela que o veículo estava com tanta velocidade que provoca faísca no asfalto.

Os advogados da família de João Vitor conseguiram três vídeos, que mostram ângulos diferentes. Mas, a gravação do portal Cidadeverde.com mostra é um dos principais para mostrar que o crime foi doloso.  

Júri Popular

A mãe do arquiteto, Aurinete Galisa, faz apelo para que o judiciário agilize o julgamento do empresário Junno Campos.

O processo passa por instrução, os dois motoristas estão sendo intimados  para apresentarem a defesa. Em seguida, o juiz determina se o caso vai a Júri Popular.

Com as provas, o advogado Marcos Vinicius Brito, informou o portal Cidadeverde.com que o inquérito é por crime não culposo (não tem intenção de matar), mas doloso (foi intencional). 

“Identificamos que o empresário responde por sete crimes de trânsito e um náutico nos estados do Piauí e Maranhão”, disse o advogado.

Marcos Vinicius informou que o Ministério Público pediu a suspensão da carteira de motorista do empresário e aguarda uma posição da justiça. 

“Temos laudos que mostram que ele estava com pupila dilatada e que tinha consumido bebida alcoólica”, disse o advogado. 

O portal Cidadeverde.com tentou localizar o advogado do empresário e não obteve êxito, mas deixa espaço aberto para esclarecimentos.  

Fonte: CidadeVerde

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