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Setut nega paralisação total dos ônibus e divulga carta aberta à população

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O Sindicato das Empresas de Transportes Urbanos (SETUT) divulgou nota de esclarecimento para negar que haverá paralisação total dos ônibus que circulam em Teresina no mês de agosto. A informação, que circulou nas redes sociais, dava conta que os empresários retirariam todos os veículos  das ruas por não terem condições de arcar com os insumos necessários. 

A possível paralisação total preocupou usuários do sistema, que vivencia uma crise atualmente e é alvo de CPI na Câmara Municipal. 

Apesar de negar a possibilidade, na nota, a entidade que representa os empresários do transporte reconhece os problemas no setor e diz que busca alternativas para acabar com a crise. 

"O Setut reitera ainda que tem buscado, sistematicamente, o diálogo com a Prefeitura de Teresina e necessita do repasse de subsídios da gestão municipal, para a manutenção do setor em funcionamento efetivo", diz um trecho. 

A possibilidade de paralisação total no sistema também foi negada por motoristas e cobradores. Procurado pelo Cidadeverde.com, o sindicato que representa a categoria - Sintetro - disse que não há paralisações agendadas e que qualquer movimento dos trabalhadores só é deliberado durante assembleia geral da categoria. 

Empresários divulgam carta 

Recentemente, o Setut divulgou uma carta aberta rebatendo declarações de membros da gestão municipal sobre a crise no transporte público. Em um dos trechos, os empresários questionam as gratuidades existentes no sistema atualmente e voltam a cobrar os repasses de subsídios por parte da Prefeitura de Teresina. 

"Não existe uma “farra do dinheiro público”, como vem sendo falsamente exposto por representantes da Prefeitura de Teresina. O que existe é falta de responsabilidade e de empatia para com os usuários do transporte coletivo da cidade, que estão na ponta do problema e sofrem diariamente com o descaso da gestão municipal, e às empresas do setor, que precisam manter o serviço funcionando para a população teresinense sem nenhum amparo do poder público", diz um trecho da carta. 

Fonte: CidadeVerde

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