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Enfermeiros fazem protesto para cobrar regulamentação de jornada e férias

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Enfermeiros e técnicos em enfermagem realizam uma nova manifestação na manhã desta quarta-feira (30) em Teresina. Entre as pautas do movimento, a categoria cobra a aprovação do piso salarial e a regulamentação da jornada de trabalho semanal de 30 horas, além de outras questões relacionadas às condições locais de trabalho. 

A concentração do movimento aconteceu na Assembleia Legislativa do Piauí, de onde os profissionais saíram em carreata até o Palácio de Karnak.

De acordo com o presidente do Sindicato dos Enfermeiros, Erick Riccely, por causa do ato, os atendimentos da atenção básica foram suspensos. Os atendimentos de urgência e emergência, e covid-19 continuaram normalmente.

"Hoje a enfermagem sofre com profissionais que adoeceram pela Covid e além disso uma política de perseguição de todos os entes federativos com cortes dos salários. Essa manifestação é a favor da enfermagem de todo o Brasil e contra a política de perseguição à categoria", afirmou o presidente do Sindicato.

Utilizando carros e motos, dezenas de profissionais participaram da manifestação. A enfermeira Clenilda Rodrigues levou faixas para denunciar a exaustão dos profissionais da enfermagem durante a pandemia. "Já estamos exaustos e, justamente, nessa pandemia estão tirando todos os nossos direitos", disse.

A manifestação foi encerrada com um ato em frente ao Palácio de Karnak onde representantes do sindicato dos enfermeiros buscaram um espaço para dialogar com representantes do governo estadual.

Férias

Outra pauta da manifestação desta quarta-feira (30) foi a necessidade de concessão de férias aos profissionais da enfermagem. De acordo com o sindicato, desde o início da pandemia os profissionais da linha de frente seguem trabalhando sem descanso.

O técnico em enfermagem, Girleno França, diretor do sindicato, ressaltou o que vários profissionais enfrentam consequências físicas e emocionais por causa da jornada desgastante.

"O desgaste é uma situação absurda, dada as condições de maior exposição ao trabalho. Os profissionais que são do grupo de risco foram afastados e outros assumiram. Em alguns casos,  a escala de trabalho quase triplicou", disse.

Fonte: https://cidadeverde.com/

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