A Prefeitura de Floriano se reuniu com diversos setores do comércio na tarde desta quarta-feira, 19, no auditório da Associção Comercial onde foram discutidas algumas propostas que deverão constar no novo decreto municipal a ser publicado nesta quinta-feira, 20. As medidas tem como objetivo principal, conter o aumento no número de casos de Covid-19 no município.
Estiveram presentes representantes da Secretarias de Governo, Saúde, Superintendência de Trânsito e Vigilância Sanitária, representantes da CDL, Associação Comercial e Sindicato do Comércio Varejista. Bem como polícia militar, através do Tenente Coronel Inaldo Barros.
O Secretário de Governo, Bento Viana, explicou que baseados nos dados do último painel epidemiológico produzido pela Vigilância Epidemiológica de Floriano, o município tem necessidade de observar a evolução da eficácia do lockdown por um tempo maior. Por isso, foi colocada a sugestão de ampliar por mais quatro finais de semana este dispositivo. "Avaliamos principalmente o impacto no HTN. Seguimos defendendo o aumento da fiscalização nos estabelecimentos para tentar conter o avanço da doença. Essa falsa sensação de segurança, pode fazer a população relaxar", disse.
A decisão pode sofrer modificações e deve ser anunciada de maneira oficial nesta quinta-feira, 20.
Outra proposta discutida e sugerida pelas liderenças do comércio, diz respeito a suspensão total da comercialização de bebidas alcoólicas por um período igual ou superior a 14 dias. A data para esta restrição não foi divulgada e nem ficou acertada como definitiva, mas foi colocada em pauta e há uma expectativa que seja expressa já no próximo decreto municipal.
Representantes de academias, bares e restaurantes também participaram da reunião. Uma delas foi Letice Colasso, proprietária de academia e que defendeu a reabertura desses estalecimentos. Segundo ela, não há nenhuma evidência cientifica que possa afirmar que as academias são pontos de contaminação. "Entedemos que esses espaços geram saúde e assim eles combatem o vírus", disse.
As entidades lojistas entregaram um documento onde formalizam a sugestão de várias medidas sanitárias que poderiam ser estabelecidas pelo município para locais de grande aglomeração como os supermercados, por exemplo. E também endossaram a importância da proibição da venda e comercialização de bebida alcoólica na cidade por um período. José Alfredo, adovgado do setor lojista, disse que uma das sugestões seria a higienização obrigatória de todos os clientes antes de entrar em estabelecimentos de maior aglomeração como supermercados. "Essa é apenas uma das sugestões, nós estamos preocupados e entendemos que essa é uma responsabilidade de todos", disse.
Todas as sugestões foram ouvidas e pontuadas para a adequação do novo decreto municipal que deve ficar pronto nesta quinta-feira, 20.
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